Aquífero Guarani
Posted in Aquífero GuaraniDe onde sai a aguá?
Um de nossos mais valiosos recursos é a água em baixo de nossos pés - algo que não podemos ver e muitas vezes nem ao menos se sabe estar lá! Como sabemos, a maioria dos espaços nulos nas pedras debaixo do lençol de água está cheio de água. Porem as pedras tem porosidade e características de permeabilidade diferentes de modo que a água não se acumula do mesmo modo em todas as pedras.
Quando uma pedra agüenta transmitir água prontamente a poços e fontes, é chamado de aqüífero.
Quando uma pedra agüenta transmitir água prontamente a poços e fontes, é chamado de aqüífero. Podem ser perfurados poços nos aqüíferos e água pode ser bombeada para fora. A precipitação recarrega de água essas pedras porosas do aqüífero. A taxa de “recarga” não é a mesma para todo os aqüíferos, por isso, deve ser considerada essa capacidade de “recarga” ao bombear água de um aqüífero. Se a “recarga” não compensar a retirada de água o poço tende produzir cada vez menos água podendo até mesmo secar.
Na figura acima, podemos ver como o chão debaixo das rochas impermeáveis, estão cheios de água, estes depósitos são os chamado aqüífero. Quando um poço é perfurado em um lugar mais baixo que a tabua d’água a pressão da água é suficiente para empurrá-la para fora sem o uso de bombas. Dependendo da profundidade a qual o poço é perfurado podemos encontrar águas termais. 
O Brasil está localizado encima do maior aqüífero do mundo o chamado Aqüífero Guarani, nada menos que a maior reserva subterrânea de água doce mineral existente na terra, as perfurações mais profundas facilmente chegam até ele.
O Aquífero Guarani é a maior reserva subterrânea de água doce do mundo, sendo também um dos maiores em todas as categorias.
A maior parte (70% ou 840 mil km²) da área ocupada pelo aquífero - cerca de 1,2 milhão de km² - está no subsolo do centro-sudoeste do Brasil. O restante se distribui entre o nordeste da Argentina (255 mil km²), noroeste do Uruguai (58 500 km²) e sudeste do  Paraguai (58 500 km²), nas bacias do rio Paraná e do Chaco-Paraná. A população atual do domínio de ocorrência do aquífero é estimada em quinze milhões de habitantes.
Paraguai (58 500 km²), nas bacias do rio Paraná e do Chaco-Paraná. A população atual do domínio de ocorrência do aquífero é estimada em quinze milhões de habitantes. 
No Brasil, o aquífero integra o território de oito estados:
- Mato Grosso do Sul (213 200 km²) 
- Rio Grande do Sul (157 600 km²) 
- São Paulo (155 800 km²) 
- Paraná (131 300 km²) 
- Goiás (55 000 km²) 
- Minas Gerais (51 300 km²) 
- Santa Catarina (49 200 km²) 
- Mato Grosso (26 400 km²) 
Nomeado em homenagem à tribo Guarani, possui um volume de aproximadamente 55 mil km³ e profundidade máxima por volta de 1 800 metros, com uma capacidade de recarregamento de aproximadamente 166 km³ ao ano por precipitação. É dito que esta vasta reserva subterrânea pode fornecer água potável ao mundo por duzentos anos. Devido a uma possível falta de água potável no planeta, que começaria em vinte anos, este recurso natural está rapidamente sendo politizado, tornando-se o controle do Aquífero Guarani cada vez mais controverso.
GEOLOGIA DO AQUÍFERO 
O Aquífero Guarani consiste primariamente de sedimentos arenosos depositados por processos fluviais e eólicos durante os períodos Triássico e Jurássico (entre 200 e 130 milhões de anos atrás), sendo mais de 90% de sua área total recobert a com basalto ígneo de baixa permeabilidade, depositado durante o período Cretáceo, que age como aquitardo e permite grande contenção de água. Isto diminui em muito a infiltração de água no aquífero e seu subsequente recarregamento, mas também isola o aquífero da zona mais superficial e porosa do solo, evitando a evaporação e evapotranspiração da água nele contida.
a com basalto ígneo de baixa permeabilidade, depositado durante o período Cretáceo, que age como aquitardo e permite grande contenção de água. Isto diminui em muito a infiltração de água no aquífero e seu subsequente recarregamento, mas também isola o aquífero da zona mais superficial e porosa do solo, evitando a evaporação e evapotranspiração da água nele contida. 
A pesquisa e o monitoramento do aquífero para melhor gerenciá-lo como recurso são considerados importantes, uma vez que o crescimento da população em seu território é relativamente alta, aumentando riscos relacionados ao consumo e poluição.
 





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